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Maternidade e Carreira: o desafio invisível de ser tudo ao mesmo tempo.

Tempo de tela: Por que limitar?


Conciliar a maternidade com a vida profissional é, para muitas mulheres, como viver em dois mundos que não se falam. Um exige performance, produtividade e presença constante. O outro exige entrega, cuidado e uma disponibilidade emocional profunda.

Entre reuniões, fraldas, prazos e noites mal dormidas, surge uma pergunta silenciosa, mas muito comum: "Será que estou falhando em algum dos lados?"

Se essa pergunta já passou pela sua mente, você não está sozinha — e a psicologia tem caminhos possíveis para aliviar esse peso.


 🌿 O peso invisível da jornada dupla

Mesmo com avanços sociais e familiares, a carga mental ainda recai, majoritariamente, sobre as mulheres. Pensar no lanche da escola, na vacina que precisa ser agendada, no relatório que vence amanhã... Tudo isso opera em segundo plano, o tempo todo.

E quando o sistema exige que você “dê conta de tudo”, é natural sentir culpa, frustração e até uma certa solidão. A verdade é que não fomos ensinadas a integrar nossas múltiplas identidades — mulher, mãe, profissional — sem nos violentar emocionalmente.


 🧠 O que a psicologia propõe?

A psicologia oferece escuta, acolhimento e também estratégias para que essa sobrecarga seja reconhecida — e transformada. Aqui vão algumas sugestões baseadas em vivências clínicas:


1. Redefina o que é “dar conta”

Nem sempre produtividade é sinônimo de valor. Às vezes, cuidar de si e estabelecer limites é a maior forma de presença que você pode oferecer.

2. Negocie os papéis, inclusive com você mesma

Você não precisa ser tudo ao mesmo tempo. A ideia de "mulher-maravilha" é sedutora, mas irreal. Converse com quem vive com você sobre redistribuir tarefas e seja honesta com suas próprias necessidades.

3. Crie pequenas rotinas de autocuidado

Não, autocuidado não precisa ser um spa day. Pode ser 10 minutos de silêncio, uma pausa consciente no café ou até chorar sem se julgar. Cuidar de si é manter seu centro emocional ativo.

4. Dê nome às suas emoções

Muitas mulheres sentem culpa por desejar mais tempo para o trabalho, ou mais tempo longe dele. Reconhecer essas ambivalências é o primeiro passo para lidar com elas de forma saudável.

5. Busque redes de apoio

Você não precisa passar por isso sozinha. Grupos de escuta, terapia e até conversas sinceras com outras mães podem ser valiosas. A rede sustenta quando o chão falha.


 💬 E agora?

Se você se identificou com esse texto, eu te convido para o nosso próximo encontro do projeto "Quem Cuida de Quem Cuida?".

 Vamos falar justamente sobre essa sobreposição de papéis, no tema:

“Culpa, Amor e Café Frio: a Jornada da Mãe Contemporânea”

📅 Dia 17/05

 💌 Um espaço para você se ouvir e ser ouvida.

 👉 Saiba mais e confirme presença pelo link:

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